Antes de Tel-Aviv
Vamos a Madri!
Antes do Oriente
Pro ocidente logo ali !
Caminha, caminha, caminha…
Contam-se os passos!
Buscam-se oportunidades
Em braços abertos
e punhos cerrados,
Você é cidadão em cada cidade!
Todo país é uma pátria distante,
Ou um lar acolhedor
No coração você leva a saudade!
Nos pensamentos sonhos ligeiros de amor
pro alvorecer do amanhã!
Não há despedidas, apenas novos encontros!
Quem sabe econtre o verdadeiro amor!
Mas você está em busca de Sefaradi!
Do lar com a Estrela de David!
Façamos amor por todo este dia, nus (e desnudados) em gozos plurais, multifacetados e libertação plena!
ב
Vem, amor!
Quando nos cansarmos da cama, faremos amor no sofá, na mesa da cozinha, no corredor, no chão da sala.
ג
Vem, amor! Abriremos nossas pupilas e nossos poros, abençoaremos nossos lábios com nossos próprios corpos, libertaremos nossos fogos e, em urros, voaremos às alturas e, sem trégua, mergulharemos, profundos, em nossos corpos e almas!
ד
Lá fora, hoje, meu amor, na rua, há apenas torcida organizada por anencéfalos, e há torcedores drogados carregando suas bandeiras e seus paus, e há repressores, e há reprimidos, e há destruidores da Educação, e há osmóticos, e há repetidores de PowerPoint, e há homofóbicos, e há islamofóbicos, e há banqueiros, e há antissemitas, e há fascistoides, e há nazistas, e há preconceituosos, e há os exterminadores, e há os militaristas, e há machistas, e há psicóticos, e há bipolares, e há espancadores de mulheres, e há autoritários, e há golpistas, e há ignorantes, e há racistas, e há noveleiros, e há midiáticos, e há ressentidos, e há vingativos, e há antidemocráticos, e há os que odeiam, e há egoístas, e há ovelhas, e há curiosos, e há absolutamente incapazes, e há igrejeiros, e há roubadores de merendas, e há especuladores, e há agiotas, e há roubadores de dízimos, e há escravagistas, e há roubadores de almas e há, por desgraça, a massa assexuada e acrítica, arrastada e centrifugada pelos seus donos! Lá fora, hoje, meu amor, há apenas caixa de gordura e bonecos que marcham!
ה
Vem, amor, vem pra cama!
ו
Vem, amor, vem hoje.
ז
A política, meu amor, deixaremos para depois de amanhã, quando se reunirem apenas os esclarecidos, conscientes e libertários!
Ah, cara amica, sai cos’è il suono dei gemiti d’amore, poetico e autentico?
II
E’ il suono della “creazione” in movimento, il rumore che non finisce dello stupendo “molto buono” all’apertura di “Bereshit”, il suono che si approfonda ed invade. La sua eco mi accompagna.
III
E’ il profumo del suono! E se mi trovo dove sia, San Paolo, Napoli o New York, non importa, quel suono e quell’odore mi accompagnano completamente.
IV
Profumo e suono da incollare alla persona amata, vibrante di piena vita, sotto il bagno del sudore della danza originale. Ed io guardando il suo viso rosso e umido, baciando quelle labbra, e quei capelli bagnati nell’intensità e ascoltando la voce del gemito – il gemito d’amore lanciato in aria, come dai lupi, trasformandosi in urla…
V
Eppure, cara amica, dopo l’unzione, due esseri, amati e amorevoli, incontrati nello spazio della viva poesia, dormendo con le loro bocche incollate l’una all’altra, estendendo l’ultimo bacio, il bacio che non si vuole perdere … Ecco, cara amica, il lungo bacio, il bacio mescolato e il segno del vino e dell’acqua scambiati di bocca alla bocca, perché non c’era tempo o la voglia di bicchieri o coppi.
VI
Non sono stati necessari! Bicchieri e coppi non erano necessari, perché volevamo il vino e l’acqua, nell’armonia del bacio, il bacio-vino-acqua, l’acqua-bacio-vino, il vino-acqua-bacio e mordere, annusare, l’incontro di corpi alla gioia del godimento musicale…
VII
Per questo, dormivamo con le bocche insieme, e quando svegliati sotto il sole di mezzogiorno, ecco, ancora con le bocche nel bacio continuato.
VIII
Era il senso dell’occupazione, della resistenza e presenza. E la corsa delle vite che venivano da lontano, dalla distanza, e hanno trovato la sua fonte, la vita nella semplicità di un bacio profondo, al centro.
IX
Era, poi, la paura, timore delle labbra perdendo delle labbra, paura di perdere le labbra, paura di perdere … e parlavamo poco, il minimo, per non abbandonarsi il bacio, e mangiavamo poco di non lasciare il bacio.
X
Comunemente, il cioccolato all’altra bocca, per non perdere il bacio: bacio-cioccolato-bacio-acqua-bacio-vino.
*
Pietro Nardella-Dellova
in “Una amica a New York: Sulle anime del Vesuvio”. LA MORTE DEL POETA. 2009
Pietro Nardella-Dell’ova is a Poet, Teacher, Writer and Researcher. He has a PhD and Masters in Law/Philosophy of Law. He has a Doctorate and Masters in Science of Religion/Literature/Judaism. Postgraduate degree in Literature and Civil Law. Degree in Philosophy and Bachelor of Law. Post-doctorate in Religion, Politics and Neo-Fascism.
Develops studies on Judaism, Education and Philosophy at the Hebrew University of Jerusalem, Israel.
Professor, since 1990, of Philosophy, Literature, Political Science, Human Rights, Civil Law and Hebrew Law. Author of legal, philosophical and poetry books