Eu sei que você não presta, e sei que você é antissemita

Eu sei que você não presta, e sei que você é antissemita

Eu sei que você não presta, e sei também que você é antissemita, não porque você defende os Palestinos. Eu também os defendo e sem meias conversas. Os Palestinos têm direito!
 
Mas, eu sei que você não presta, e sei também que você é antissemita, porque em nenhuma de suas manifestações públicas você exigiu que o Hamás libertasse os 240 Israelenses (mulheres, crianças e idosos) que eles sequestraram!
 
Eu sei que você não presta, e sei também que você é antissemita, porque você chama Israel de “genocida”, mas não chama o Hamás de terrorista. Você não presta!
 
Quanto a mim, eu luto por Palestinos desde sempre, e luto por Israelenses, porque eu não sou islamofóbico ou anti-Palestinos. Defendo que os povos vivam em paz e com seus direitos.
 
Eu sei que você não presta, e sei também que você é antissemita, porque eu grito, exponho-me, dou minha cara, não me escondo e me manifesto pelo fim do massacre dos Palestinos em Gaza (sim, há um massacre em curso, e isso não se confunde com genocídio), e me manifesto pela libertação dos Israelenses submetidos ao terrorismo do Hamás.
 
Eu sei que você não presta, e sei também que você é antissemita, porque eu defendo, e sempre defendi, 2 Estados para 2 Povos, mas você, na sua omissão, acha que pode exterminar Israelenses.
 
E por eu saber que você não presta, e saber também que você é antissemita, eu me torno ainda mais Judeu, e mais grito e me exponho como Judeu, e defendo Israel e defendo os Palestinos, porque eu não sou como você: eu defendo mesmo os Palestinos que possuem vidas tão valiosas quanto as vidas de Israelenses.
 
Eu sei que você não presta, e sei que você é antissemita, porque você diz que se importa com vidas Palestinas e em nenhum momento lamentou o massacre que o Hamás fez no sul de Israel.
 
Eu sei que você não presta, e sei que você é antissemita. Talvez seja apenas um covarde em busca de seguidores ou de aprovação neste momento.
 
Apesar de você não prestar, e de ser um antissemita, eu sigo em uma luta coerente com meu Judaísmo e com minha consciência jurídica: Palestinos e Israelenses IMPORTAM, apesar de você (que não presta e é antissemita), apesar de Netanyahu (que também não presta) e apesar do Hamás (que não presta e é, ele sim, terrorista)
 
(Pietro Nardella-Dellova)
Para discernir coisas diferentes em vinte tópicos

Para discernir coisas diferentes em vinte tópicos

1. Fé é uma coisa; abuso malafaísta, outra!
 
2. Liberdade de expressão é uma coisa; apologia e prática de crime, outra!
 
3. Política é uma coisa; bolsonarismo, outra!
 
4. Sexo livre é uma coisa; crime sexual, outra!
 
5. Ética é uma coisa; moral, outra!
 
6. Justiça é uma coisa; lavajatismo, outra!
 
7. Jornalismo é coisa; JP, outra!
 
8. Esquerda é uma coisa; PCO e similares, outra!
 
9. Autoridade monetária é uma coisa; camposnetismo, outra!
 
10. Dignidade militar é uma coisa; villasboasismo, braganettismo, maurocidismo…, outra!
 
11. Israel é uma coisa – Estado; Netanyahu, outro – governo de extrema-direita!
 
12. Palestina é uma coisa; Hamás e similares, outra!
 
13. Amor é uma coisa; amar, outra!
 
14. Enamorar-se é uma coisa; assediar, bem outra!
 
15. Judaísmo é uma coisa; Cristianismo e Islamismo, outras!
 
16. Ser Professor é uma coisa; ser biqueiro, outra!
 
17. Ser Estudante é uma coisa; estar matriculado, bem outra!
 
18. Amar a mulher do próximo é uma coisa; amar a mulher do distante, bem outra!
 
19. Relação conjugal afetiva é uma coisa; casamento, bem outra!
 
20. Amizade é uma coisa; contato, coleguismo e perfil, bem outra!
 
(© Pietro Nardella-Dellova)
O amar o próximo, o estrangeiro e a solidariedade com os inimigos como ética (não moral)

O amar o próximo, o estrangeiro e a solidariedade com os inimigos como ética (não moral)

Moisés, na Torá, estabelece como “cláusulas pétreas”:

1) amar o próximo como a si mesmo;

2) amar o estrangeiro e;

3) ser solidário com seu inimigo.

Jesus, um Mestre do Judaísmo da Escola de Hillel, relembra o “amar o próximo como a si mesmo” também como cláusula pétrea e fundamento da Torá.

Nem Moisés nem Jesus sugerem um amor com carga “moral”, mas um amor com carga “ética”, isto é, o amor como “ethos”, “modus” de convivência social. Não é um amor ao próximo “hétero”, “gay”, “mulher” etc, mas o amor que não nasce nem se justifica em moralidade e, sim, em eticidade. A mesma coisa ensinou o grande Rabino Hillel, anterior a Jesus, sendo ambos da mesma Escola.

Mas, depois de muitos anos, vêm Trump, Bannon e Bolsonaro, e ensinam algo muito diferente de Moisés, Hillel e Jesus: “ame apenas os que são iguais a nós, isto é, os fascistas, e odeie os outros, odeie os gays, odeie as lésbicas, as trans, os esquerdistas, os democratas, os constitucionais”.

Voltando à origem, Moisés, Hillel e Jesus nunca se preocuparam com a orientação sexual de qualquer pessoa, mas os trumpistas e bolsonaristas, sim!

NOTA

Eu não sou Negro, eu não sou Gay, eu não sou Palestino, eu não sou Mulher, eu não sou Indígena, eu não sou Locatário, eu não sou Morador em situação de rua, eu não sou Umbandista, eu não sou Candomblecista, eu não sou dependente químico, eu não tenho deficiência física…

Tenho “apenas” EMPATIA com todas essas pessoas e respectivas lutas e, embora não sejam meus lugares de fala, fico ali, no banquinho, ao lado delas em plena solidariedade ativa!

Pietro Nardella-Dellova

Concurso Público, quer? Quer mesmo?

Concurso Público, quer? Quer mesmo?

Quer ser um Juiz de Direito, um brilhante Advogado, um Delegado de Polícia, um Defensor, um Professor ou um combativo membro do MP?
Quer? Quer mesmo?
Então, deixe de ser patife, perfumadinho, engomado tipo brilhantina, churrasqueiro, alegrinho e babaca de bunda erguida. Rasgue todo e qualquer resumo e sinopse e não seja um típico “repetidor”. Abra o cérebro para entender e criticar o sistema e, abra, também, o coração, de modo pródigo, para não deixar de ser humano.
E, assim, vá fazer estágio na favela, no morro, na rua, no cortiço, no metrô e ônibus lotados, na fábrica, nas filas do hospital, na encosta do barranco onde seres humanos habitam, abandonados completamente.
Vá conhecer o sistema prisional, animal, irracional, onde seres humanos são desfeitos em carne e ossos!
Vá às fazendas mais distantes conhecer escravizados de verdade e, ainda, freqüente aldeias indígenas e deixe que eles, os índígenas, falem ao seu coração!
É para isso que precisamos de Juízes, Advogados, Delegados, Defensores Públicos, Professores e Promotores de Justiça, e este é o exame, ou seja, o quanto você consegue, neste estágio, manter-se humano, consciente, portas abertas, coração vivo e, após tudo, descobrir que não existe um cargo à sua disposição, com um salário confortável, mas, uma possibilidade para atuar na porra deste mundo desumano e injusto e, com isso, fazer algo, algo substancial, algo humano que, finalmente, não lhe deixe sentir vergonha de si mesmo e, sobretudo, não lhe permita ficar correndo, de porta em porta, atrás das tetas públicas!
© Pietro Nardella-Dellova, in “Palestra Sobre Direito Crítico”, PUC/SP, 1998
Judias e judeus sionistas de esquerda repudiam discurso pró-nazista de Monark e Kataguiri 

Judias e judeus sionistas de esquerda repudiam discurso pró-nazista de Monark e Kataguiri 

As horas que seguiram às declarações perversas de Bruno Monteiro Aiub, vulgo Monark, e do deputado Kim Kataguiri, do Podemos, em defesa da legalização de um partido nazista no Brasil e do direito dos nazistas expressarem livremente as suas ideias, foram marcadas por uma ebulição social raramente vista. E isso é positivo, pois mostrou quem é quem.

Monark colocou a culpa na cachaça, como se alguém passasse a fazer apologia do nazismo por ter bebido uma a mais. Implorou compreensão e disse que estava bêbado. Foi desligado do Flow Podcast. O deputado Kataguiri, apoiador de Sérgio Moro, por seu lado, usou o argumento raso de sempre: “sua fala foi tirada do contexto e mal interpretada, afinal, ele seria o maior defensor de Israel no Parlamento”.

A temperatura subiu tanto que o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, saiu de seu berço esplêndido, prometeu investigar Monark e Kataguiri e, célere como nunca, abriu uma apuração por possível apologia do nazismo. Ao instaurar as investigações, o PGR lembrou que “todo discurso de ódio deve ser rejeitado, para que a tolerância gere paz e afaste a violência do cotidiano.”

A embaixada da Alemanha no Brasil comentou que “defender o nazismo não é liberdade de expressão, pois quem defende o nazismo desrespeita a memória das vítimas”.

A comunidade judaica em peso se manifestou, seja através de suas Instituições, seja por meio de grupos militantes como nós, Judias e Judeus de Esquerda, que reclamamos a cassação do mandato do deputado federal Kim Kataguiri.

Os Ministros do STF, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, qualificaram o episódio de criminoso.

Apologia do nazismo é crime e não tem discussão. Em nome da supremacia racial, o nazismo instaurou uma indústria da morte, inclusive com métodos de gestão para aumentar a produtividade dos assassinatos em massa em campos devidamente estruturados para este fim.

No episódio desta terça-feira, uma vez mais, os judeus estiveram na linha de frente. Inevitável, pois o tema fala da morte de seis milhões de judeus. Houve manifestação de ONGS de defesa dos direitos humanos, do povo negro, dos LGBTQI+, das pessoas com deficiência, mas outros ainda não se manifestaram da mesma maneira, pois é bom lembrar que o nazismo foi o terror de todos aqueles que, aos olhos dos genocidas de Hitler, tinham alguma “anormalidade”. Ou seja, não representavam a pureza da raça ariana.

Seria salutar que todas as entidades que militam pela igualdade de gênero, pela igualdade racial, contra o capacitismo e contra a ideologia supremacista, se levantassem. O combate é de todos. O nazismo, que tem no bolsonarismo a versão brasileira, deve ser repudiado por todos que são diuturnamente discriminados e pelos defensores dos direitos humanos. Sem exceção!

A prática do racismo, pois é disso que se trata, constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão. O Artigo 3°, inciso IV, da Constituição de 1988, estabelece como objetivo fundamental da República  “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

Mesmo assim, dos presentes na plataforma, só se salvou a deputada Tábata Amaral, que saiu em defesa do bom senso.

A defesa do nazismo por um youtuber com quase 4 milhões de seguidores e um deputado federal eleito com 465.310 votos mostra que a sociedade está doente. Monark e Kataguiri não estiveram sós na loucura. Expoentes da esquerda, como Glenn Greenwald e Rui Costa Pimenta, do PCO, se manifestaram contra a ilegalidade do nazismo, sempre em nome da liberdade de expressão irrestrita. A eles se juntaram os apresentadores neofascistas da Rádio Jovem Pan, que compararam o nazismo ao comunismo, pedindo a criminalização deste, a exemplo do que fez o regime polonês de extrema-direita.

Ou ainda aqueles que compararam os campos de concentração e extermínio à privação da liberdade de quem não quer se imunizar contra o coronavírus. Sem falar em Adrilles Jorge, que aproveitou a ocasião para fazer uma saudação nazista ao vivo, pelo que foi demitido.

O fato é que a defesa da criação de um partido nazista no Brasil não é um fato isolado, soma-se a uma onda de declarações despudoradas e descomplexadas de racismo, que encontram eco e espaço em um país onde o neonazismo se instalou e é legitimado pelo Presidente da República e seus asseclas.

Segundo a antropóloga Adriana Dias, professora da Unicamp, que se dedica à pesquisa do tema no Brasil desde 2002, existem hoje pelo menos 530 células neonazistas atuantes, sobretudo nos Estados do sul-sudeste, congregando 10 mil pessoas. Isso representa um aumento de 270% de janeiro de 2019 a maio de 2021. São grupos majoritariamente masculinos, que negam o Holocausto, têm ódio do feminino, do negro, dos nordestinos, dos judeus, do LGBTQIAP+, dos imigrantes, das pessoas com deficiência.

É preciso lembrar que o flerte de Bolsonaro com o nazismo não data daquela recepção calorosa da deputada alemã de ultradireita, Beatrix Von Storch, neta de um ministro de Adolf Hitler, em julho de 2021. Os vínculos com a ideologia autoritária e mortífera são antigos. A pesquisadora descobriu uma carta, assim como um banner com a foto de Bolsonaro, publicadas em três sites neonazistas, em dezembro de 2004. A foto tem um link que levava ao site, que o então deputado federal tinha na época.  Na carta que Bolsonaro envia aos neonazistas, tratados como “eleitores cativos e prezados”, o presidente agradece o apoio e acrescenta: “Todo retorno que tenho dos comunicados se transforma em estímulo ao meu trabalho. Vocês são a razão da existência do meu mandato”.

O material que compromete Bolsonaro foi recuperado pelo marido da pesquisadora nos seus arquivos, e depois garimpado por ela no Internet Archives, um depositório da memória da WEB, quando ela preparava uma palestra. A carta constava do principal site nazista em língua portuguesa e nesse portal havia ainda um banner para o site do deputado. O material é de 2004.

Bolsonaro gosta de brincar de nazista, tendo posado para fotos ao lado de um sósia de Hitler e de manter um discurso ambíguo em relação ao assunto, elogiando o desempenho estratégico do ditador na II Guerra Mundial. Chegou a dizer, em 2019, após uma visita à Yad Vashem, “que o nazismo era de esquerda”, no que foi desmentido, inclusive pelo Museu do Holocausto.

O flerte de Bolsonaro com o nazismo vai muito mais longe, tendo se manifestado na década de 1990, quando declarou que seu bisavô foi soldado de Hitler. Em um discurso na Câmara Federal, em 1998, parabenizou oito alunos do Colégio Militar de Porto Alegre que elegeram Hitler como o personagem histórico mais admirado em um levantamento feito pela revista Hyloea. Hitler ficou à frente de Jesus Cristo, Tiradentes e Mahatma Gandhi. Na ocasião, os jovens argumentaram que escolheram o líder nazista por causa de sua “inteligência e audácia”, “dom da palavra” e “poder de indução”.

Como Judias e Judeus de Esquerda, somos comprometidos com a Democracia, a Justiça Social e os Direitos Humanos, seja na luta contra o bolsonarismo, na defesa do direito dos Palestinos a um Estado próprio, como, também, na condenação de todos os preconceitos e discriminações.

Em outubro, os eleitores deverão virar esta página sombria, mas muito trabalho ficará por fazer. A mediocridade, a boçalidade e a perversidade que permeiam a internet vão exigir a regulação efetiva da midia. É uma das condições para a reconstrução do Brasil.

Procuram-se Estudantes, Advogados, Juízes, Promotores, Procuradores e Delegados que não sejam fakes nem zumbis

Procuram-se Estudantes, Advogados, Juízes, Promotores, Procuradores e Delegados que não sejam fakes nem zumbis

Procuram-se Estudantes (urgentemente) que não sintam tesão e irresistível atração por resumos, sinopses, colagem, celulares, e que não estejam esvaziados de inteligência e criticidade. Estudantes que não babem em festas alienadas sem fim!
 
Estudantes militantes – procuram-se! Que consigam, a um só tempo, devorar livros e fazer sexo, beijar de língua e falar de política, e gozar gozos multifacetados, com a liberdade de quem conhece História, Direito, Filosofia, Antropologia, Sociologia, Economia, Literatura e Geografia!
 
Estudantes de quaisquer áreas que sintam, ao menos, vergonha, por não conhecerem
 
História,
Direito,
Filosofia,
Antropologia,
Sociologia,
Economia.
Literatura,
Geografia
e Direitos Fundamentais!
 
Procuram-se Estudantes que não sejam “fakes” nem zumbis!
 
Procuram-se Advogados para o Brasil (de hoje) que não olhem para aqueles que precisam deles como se fossem “frango assado” (tipo papa-léguas e coyote);
 
Procuram-se Advogados que, inicialmente, conheçam – e muito bem – o Sistema Jurídico, inclusive nas entrelinhas, mas que tenham deixado páginas e páginas de Direito, História, Filosofia, Antropologia, Sociologia, Economia, Literatura, Geografia e Direitos Fundamentais, reviradas, riscadas, anotadas, marcadas – e que jamais tenham lido quaisquer resumos, esquematizados, sinopses e outras porcarias!
 
Procuram-se Advogados que saibam ler – e escrever, e nunca tenham plagiado alguém, nem usado o nome de alguém. Advogados que saibam, não apenas teoricamente, mas na prática, a diferença entre “Lei” e “Direito”, entre seres humanos e clientes, entre desespero e necessidade, entre injustiça e tempo, entre vida e morte!
 
Procuram-se Advogados que não sejam “fakes” nem zumbis!
 
Procuram-se Juízes que saibam tudo o que estes Advogados souberem, e nunca, nunca mesmo, tenham medo do CNJ ou do Comando do Exército! Juízes que saibam a diferença entre “amanhã” e “hoje”, e nunca, nunca mesmo, permitam aos cartorários redigirem suas Sentenças! Juízes que não sejam “fakes” nem zumbis.
 
Procuram-se, desesperadamente, Juízes que não sejam “fakes” nem zumbis!
 
Procuram-se Promotores, Procuradores e Delegados de Polícia que saibam tudo o que estes Advogados souberem, e saibam, ainda, tudo o que estes Juízes pensarem, além de terem a exata noção entre o “público” e o “privado”!
 
Procuram-se Promotores, Procuradores e Delegados de Polícia que não frequentem tanto lojas de ternos, mas entrem, constante e insistentemente, nas favelas, ocupações, prisões, cadeias e setores de licitações!
 
Promotores, Procuradores e Delegados de Polícia que não sejam “fakes” nem zumbis.
 
A diferença entre os Estudantes, Advogados, Juízes, Promotores, Procuradores e Delegados de Polícia, que se procuram, urgentemente, e os “fakes” e zumbis que existem aos montões, é que aqueles conhecem profundamente Direito, História, Filosofia, Antropologia, Sociologia, Economia, Literatura, Geografia e Direitos Fundamentais, e amam, com certeza, Mário Quintana – e sabem algo sobre a dor do mundo – enquanto estes, os “fakes” e zumbis, dominam bem – e “invejavelmente”, resumos, sinopses, colagens, celulares e outras tecnologias, e, lógico, esquematizados, aplicativos. Estes desconhecem a dor do mundo!
 
[© Pietro Nardella-Dellova, 2012]