Escrevo-lhe novamente para expressar minha profunda preocupação com sua recente comparação entre as ações de Israel em relação aos palestinos e o Holocausto. Acredito que essa comparação é profundamente equivocada e perigosa, e gostaria de apresentar algumas razões para que reconsidere sua posição, mesmo sabendo da sua insistência nesta ignomínia.
O Holocausto, a perseguição e o assassinato sistemáticos de seis milhões de judeus pelo regime nazista e seus colaboradores, foi um evento singular na história da humanidade. Sua brutalidade, a escala da matança industrial e a ideologia que o motivou o distinguem de qualquer outro genocídio. Por esta razão recebeu um nome que identifica única e exclusivamente este evento.
Por favor, me esclareça, onde e quando o governo de Israel se reuniu para determinar o fim do povo palestino, ou dos que vivem em Gaza. Diga-me, por favor, quem são os responsáveis por ordenar a eliminação física dos habitantes de Gaza.
Escala e Sistematização:
O Holocausto foi um genocídio industrializado, com o objetivo de exterminar um grupo inteiro de pessoas de forma rápida e eficiente. Os nazistas utilizaram campos de concentração e extermínio para assassinar milhões de judeus, utilizando métodos como gás venenoso, fuzilamentos e trabalho forçado. A escala da matança e a sistematização com que foi realizada são sem precedentes na história.
Caro Presidente Lula, aponte, por favor, os Campos de Concentração e Extermínio que foram criados em Gaza.
Alvo Específico:
O Holocausto foi direcionado a um grupo específico de pessoas, os judeus, por motivos raciais e ideológicos. Os nazistas acreditavam que os judeus eram uma “raça inferior” e uma ameaça à Alemanha. Essa ideologia de ódio e intolerância alimentou a perseguição e o assassinato sistemático dos judeus.
Entendo que você, caro Presidente, tenha em mãos documentos que comprovem a determinação de Israel de aniquilar por completo o povo palestino, ou ao menos daqueles que vivem em Gaza. Mostre-os ao mundo.
Desumanização e Anulação da Identidade:
Os nazistas desumanizaram os judeus, privando-os de seus direitos civis e de cidadania, forçando-os a viver em guetos e campos de concentração, e tatuando números em seus braços para identificá-los. Essa desumanização foi fundamental para o extermínio em massa que se seguiu.
Entendo que você, Presidente Lula, tenha recebido com exclusividade fotos e documentos que mostram palestinos com números tatuados em seus braços. O mundo precisa ver isto, que tal divulgá-las?
Negação e Falsa Equivalência:
O Holocausto é frequentemente negado ou minimizado por aqueles que desejam apagar sua história e culpa. É importante lembrar que o Holocausto foi um evento real e que negar sua existência é uma forma de antissemitismo. Além disso, é importante evitar comparações superficiais do Holocausto com outros eventos históricos, pois cada genocídio possui suas próprias características e contexto.
Falta de Comparabilidade:
O Holocausto foi um genocídio sistemático que resultou na morte de seis milhões de judeus. A perseguição nazista aos judeus foi motivada por um ódio racial e ideológico profundamente enraizado. Em contraste, o conflito israelo-palestino é um conflito político complexo com raízes históricas e religiosas. É importante reconhecer a dor e o sofrimento de ambos os lados do conflito, e evitar comparações simplistas que não reconhecem a complexa realidade da situação.
Desumanização e Negação:
A comparação entre Israel e o Holocausto corre o risco de desumanizar os israelenses e negar a história real do Holocausto. É importante lembrar que o povo judeu é um povo com uma longa história e uma rica cultura. Eles têm o direito de viver em paz e segurança, assim como qualquer outro povo em seu Lar Nacional.
Exploração do Holocausto para Fins Políticos:
A comparação entre Israel e o Holocausto é frequentemente utilizada por aqueles que desejam demonizar Israel e deslegitimar seu direito à autodeterminação. É importante evitar a instrumentalização do Holocausto para fins políticos, e reconhecer a importância de um diálogo construtivo e pacífico para a resolução do conflito israelo-palestino.
Lições do Holocausto:
O Holocausto nos ensinou a importância de combater o ódio, a intolerância e o racismo. É fundamental que aprendamos com as lições do Holocausto e trabalhemos para construir um futuro livre de genocídios e outras atrocidades.
9. Lições para o Futuro:
O Holocausto serve como um lembrete constante dos perigos do ódio, da intolerância e do racismo. É fundamental aprender com as lições do Holocausto para combater todas as formas de discriminação e prevenir que crimes como este se repitam no futuro.
Conclusão:
O Holocausto foi um evento singular na história da humanidade. Sua escala, sistematização, alvo específico, desumanização e negação o distinguem de qualquer outro genocídio.
Infelizmente, parece que sua visita ao Yad Vashem, o Museu do Holocausto em Israel, foi esquecida. Nada, Presidente Lula, mas nada mesmo se compara ao Holocausto.
Acredito que sua comparação entre Israel e o Holocausto é profundamente equivocada e perigosa. É importante reconhecer a complexa realidade do conflito israelense-palestino e evitar comparações simplistas que não reconhecem a dor e o sofrimento de ambos os lados.
Convido-o a reconsiderar sua posição e a se unir à comunidade internacional na busca por uma solução pacífica e justa para o conflito israelense-palestino.
As FDI informaram que suas forças prenderam terroristas que tentaram escapar de Khan Yunis durante a evacuação de residentes das áreas de combate e atacou um esquadrão do Hamas que operava um drone e várias posições de lançamento. De acordo com o comunicado do exército, os combates na cidade continuaram ontem, durante os quais vários terroristas foram mortos.
Um soldado das FDI ficou levemente ferido na noite passada em consequência de uma bala disparada por seu amigo em uma base no sul do país, disse o exército. Ele foi levado a um hospital para tratamento médico e sua família foi informada. A Polícia Militar abriu uma investigação sobre as circunstâncias do incidente e as conclusões serão encaminhadas ao Ministério Público Militar para análise.
Os 21 manifestantes que foram detidos ontem à noite num protesto contra o governo em Tel Aviv foram libertados durante a noite. Durante a manifestação, os manifestantes bloquearam o cruzamento Kaplan por uma hora e meia, e a polícia os dispersou com Jatos d’água e cavalarianos. Entre os detidos estavam Moshe Redman e o tenente-coronel aposentado Amir Hashakal, um dos líderes dos protestos contra a tentativa de golpe de Estado do ano passado. O caminhão de canhões d’água em Tel Aviv foi ativado pela primeira vez desde 7 de Outubro, e a sua utilização foi mais frequente em relação às manifestações contra o golpe de Estado no ano passado.
O sargento Neria Balta, de 21 anos, do cativeiro de Shomron, foi morto ontem em um encontro com terroristas no sul da Faixa de Gaza. No mesmo incidente um oficial e dois combatentes ficaram gravemente feridos.
O Gabinete de Guerra aprovou a partida de uma delegação israelense para o Qatar nos próximos dias com o objetivo de continuar as negociações sobre um acordo para libertar reféns da Faixa de Gaza. Isto, na sequência dos progressos reportados no final da semana nas negociações sobre o assunto. Os membros da delegação que sairão são equipes profissionais de baixo nível e estarão empenhados na formulação dos detalhes do esboço já acordado, mas não poderão tomar decisões significativas além disso.
De acordo com o esboço da proposta apresentada na cúpula de Paris, na agenda está a libertação de cerca de 40 sequestrados, incluindo mulheres, adultos, doentes e feridos, juntamente com uma pausa de seis semanas nos combates na primeira fase. O Hamas ainda não comentou a proposta, que reflete em grande parte a posição israelense nas últimas semanas. Um diplomata estrangeiro disse que “as conversações estão progredindo, todas as partes estão mostrando flexibilidade e é possível chegar a um acordo antes do Ramadã”.
Os exércitos dos EUA e do Reino Unido anunciaram que atacaram 18 alvos Houthi no Iémen, incluindo depósitos de munições, drones e um helicóptero, e que os ataques foram realizados com o apoio da Austrália, Bahrein, Canadá, Dinamarca, Países Baixos e Nova Zelândia. “Os ataques destinam-se a diminuir a capacidade dos Houthis de ameaçar o comércio global, os navios da marinha e as vidas de inocentes, numa das rotas marítimas mais importantes do mundo”, lê-se numa declaração em nome do secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e dos demais países que participaram no ataque. “Estamos de volta. Nosso aviso à liderança dos Hutus: não hesitaremos em continuar a proteger a vida humana e o livre comércio face às ameaças contínuas.”
Em 7 de outubro de 2023, o Hamas lançou um ataque por terra, mar e ar contra Israel vitimando cerca de 1200 israelenses e tomando outros 240 como reféns, desencadeando uma resposta militar vigorosa por parte de Israel. Essa situação suscita comparações com o ataque japonês a Pearl Harbor em 7 de dezembro 1941 que resultou em 2.403 mortes e 1.178 feridos entre os militares americanos, e que também provocou uma resposta militar contundente dos Estados Unidos. Apesar de algumas similaridades, como a natureza covarde dos ataques e a subsequente ação militar, existem diferenças significativas entre os dois eventos e as reações que se seguiram.
É importante notar que todas as vítimas americanas no ataque eram não combatentes, pois os Estados Unidos não estavam em guerra com o Japão no momento do ataque.
Tanto o ataque a Pearl Harbor quanto o ataque do Hamas foram realizados de maneira covarde e unilateral, resultando em um grande número de mortos e feridos. Ambos representam violações flagrantes do direito internacional e mostram um desrespeito evidente pela vida humana.
Em ambos os casos, os países atacados responderam com força militar significativa. Os Estados Unidos declararam guerra ao Japão após o ataque a Pearl Harbor, enquanto Israel, deu início a uma operação de guerra em Gaza para derrubar o Hamas do poder e libertar os reféns. Embora Israel não tenha formalmente declarado guerra ao Hamas, o ataque foi considerado um ato de guerra pelo governo israelense. Essa postura demonstra a gravidade do ataque e a determinação de Israel em defender seus cidadãos.
Tanto os Estados Unidos quanto Israel buscaram, por meio de ação militar, deter o agressor e prevenir futuros ataques. A dissuasão é crucial na segurança nacional, e a resposta militar em ambos os casos visou enviar uma mensagem clara de que tais atos de agressão não serão tolerados.
O ataque a Pearl Harbor foi em grande escala, envolvendo o ataque simultâneo a várias bases militares americanas. O ataque do Hamas, aconteceu por terra, mar e ar envolvendo cerca de 3.000 terroristas
Os Estados Unidos usaram armas atômicas contra o Japão, resultando em centenas de milhares de mortes civis. Por outro lado, Israel tem se esforçado para evitar baixas civis em Gaza, mesmo que isso signifique prolongar a operação militar.
Os Estados Unidos buscavam a rendição incondicional do Japão após Pearl Harbor. Israel, em Gaza, visa derrubar o Hamas do poder, acabar com sua ala militara e a libertação dos reféns. Essa diferença nos objetivos políticos destaca a complexidade dos conflitos e a necessidade de soluções políticas abrangentes.
A comunidade internacional condenou o ataque a Pearl Harbor e apoiou a ação militar dos Estados Unidos. No caso do ataque do Hamas, a condenação foi generalizada, mas a reação à ação militar de Israel foi mais ambígua. Isso reflete as diferentes perspectivas sobre o conflito israelo-palestino.
Embora existam semelhanças nas respostas aos ataques de Pearl Harbor e Gaza, as diferenças são significativas. Essas disparidades são atribuíveis à natureza dos ataques, aos objetivos políticos dos países envolvidos e ao papel da comunidade internacional.
O uso de bombas atômicas pelos Estados Unidos foi controverso, resultando por um lado em grandes perdas civis, mas por outro a capitulação do Japão que salvou milhares de vidas. Israel, faz uso de toda a força militar de que dispõe, mas em contraste, prioriza a minimização de baixas civis em Gaza.
A questão central de poupar vidas emerge de maneira destacada ao se comparar as reações ao ataque japonês a Pearl Harbor e ao ataque do Hamas a Israel. No caso do Japão, a capitulação após os bombardeios atômicos foi motivada pela intenção de poupar a vida de sua população diante de uma ameaça grave. A decisão de encerrar o conflito visava evitar mais mortes e sofrimento.
Por outro lado, a situação contrasta com as ações do Hamas em Gaza. Apesar de dispor de extensos túneis, o grupo não permitiu que a população civil os utilizasse como abrigo, comprometendo a segurança dos civis. Além disso, a recusa em capitular e liberar reféns israelenses contribui para a continuidade do conflito, prolongando o sofrimento e as perdas de vidas.
A comparação ressalta a importância das decisões políticas e estratégicas na preservação de vidas. Enquanto o Japão optou pela rendição para evitar mais danos à sua população, o Hamas, ao não utilizar recursos disponíveis para proteger civis e não buscar uma resolução que encerre o conflito, parece negligenciar a prioridade de poupar vidas. Isso evidencia a complexidade ética e humanitária que permeia os conflitos armados e as diferentes abordagens adotadas pelos atores envolvidos em diferentes contextos históricos.
As IDF anunciaram que o ataque ao bairro de Zeytun que teve início ontem, no sudeste da Cidade de Gaza, continua e que, durante o mesmo, muitos terroristas foram mortos em ataques aéreos e em encontros no terreno.
Os militares dos EUA atacaram sete lançadores de mísseis de cruzeiro Houthi no Iêmen que estavam prontos para disparar contra navios no Mar Vermelho. Em uma declaração do Comando Central dos EUA (CENTCOM), foi afirmado que os mísseis representam uma ameaça imediata para a Marinha dos EUA e navios mercantes navegando na área.
Esta semana, os Houthis atacaram um navio cargueiro de propriedade britânica que navegava no Mar Vermelho e causaram um vazamento de petróleo com cerca de 30 km de extensão, de acordo com o Comando Central dos EUA (CENTCOM). Segundo o anúncio, o navio M/V Rubymar, que navega sob bandeira de Belize, transportava no momento do ataque mais de 41 mil toneladas de fertilizantes que podem vazar para o mar e agravar o desastre ambiental. “Os Hutus continuam mostrando indiferença aos efeitos regionais dos seus ataques indiscriminados, que ameaçam a indústria pesqueira, as comunidades costeiras e as importações de alimentos”, afirmou.
Um comandante do Hezbollah que foi atingido por um ataque de drone das FDI há cerca de duas semanas morreu devido aos ferimentos – informou o canal Al Jadid no Líbano. Muhammad Alaviya, comandante da região de Maroon al-Ras, ficou ferido num ataque ocorrido em 12 de fevereiro.
O secretário de Estado americano, Anthony Blinken, disse que “os Estados Unidos estão decepcionados” com o anúncio de Israel da construção de mais de 3.000 novas unidades habitacionais nos assentamentos da Cisjordânia. “Este é um movimento que apenas enfraquece e não fortalece a segurança israelense. A política americana continua sendo que a construção nos assentamentos prejudica a tentativa de trazer a paz e é contra o direito internacional”, disse Blinken durante sua visita à Argentina. Mais tarde, a Casa Branca emitiu uma declaração com espírito semelhante. O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, anunciou a decisão ontem, em resposta ao ataque em Ma’ale Adumim, no qual o cidadão Matan Elmaleh foi morto e 10 pessoas ficaram feridas.
Os abduzidos que foram libertados, os familiares dos abduzidos que ainda estão em cativeiro e os ativistas pela sua libertação realizaram uma recepção de Shabat esta noite na praça dos abduzidos na praça do Museu de Tel Aviv. Cada participante recebeu um quarto de pão sírio e uma colher de sopa de queijo branco, símbolo das duras condições em que os abduzidos são mantidos.
Tendo como pano de fundo a contínua confusão na guerra no Sul e no Norte e a falta de avanços nas negociações sobre o acordo de reféns, esta semana houve estabilidade entre os blocos políticos e não houve qualquer mudança entre o bloco de partidos de coligação e o bloco dos partidos da oposição de acordo com a pesquisa “Maariv”, conduzida pela Lazar Research, liderada pelo Dr. Menachem Lazar, em colaboração com Panel4All.
A pesquisa mostra que esta semana houve ligeiros desvios de um mandato aqui ou ali entre alguns dos partidos, mas nenhuma mudança entre os blocos, quando o actual bloco de coligação tem apenas 44 mandatos, em comparação com 67 mandatos para os partidos da oposição.
Os combatentes da unidade alpinista recusaram-se a encontrar-se com o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu quando ele visitou ontem a base da unidade no Hermon. Poucas horas antes da visita, os combatentes da unidade e reservistas, foram obrigados a se preparar para ela. Ao receber a mensagem, vários combatentes abordaram os comandantes da unidade e pediram para não participar da reunião e, em uma equipe da unidade, todos os seus integrantes decidiram que boicotariam a visita. Na unidade, os militares foram autorizados a não comparecer à reunião e, antecipando a chegada do Primeiro Ministro, o comandante da unidade decidiu que participariam apenas duas equipes – uma é uma equipe de voluntários veteranos e a outra é uma equipe de soldados veteranos que concordaram em participar da visita. Mais tarde naquele dia, a porta-voz do primeiro-ministro publicou um anúncio sobre a chegada de Netanyahu à unidade juntamente com fotos dele com os combatentes da unidade no Hermon.
A Jihad Islâmica publicou uma declaração de luto após o assassinato dos agentes da organização em Jenin na noite passada. Segundo o anúncio, duas pessoas morreram no ataque, Said Jaradat e Yasser Hanon, que foi definido como “comandante de campo”. Também foi relatado que os terroristas foram atacados pelo ar enquanto estavam dentro de um veículo.
A delegação do Hamas liderada por Ismail Haniyeh deixou o Cairo esta noite, no final de três dias de discussões. Segundo o Hamas, a delegação discutiu com o chefe da inteligência egípcia Abbas Kamel e seus assessores o acordo para a libertação dos sequestrados e prisioneiros, a cessação das hostilidades, o regresso dos deslocados às suas casas e a ajuda ao norte da Faixa de Gaza, assim como a tensão na Mesquita de al-Aqsa antes do Ramadã.
O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, conversou com seu homólogo Yoav Galant e enfatizou a necessidade de um plano para proteger os civis antes de qualquer ação em Rafiah, segundo o comunicado do Pentágono. Além disso, de acordo com o anúncio, os dois discutiram a necessidade de libertar todos os reféns israelenses do cativeiro do Hamas e de garantir que a ajuda humanitária chegue aos cidadãos da Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu apresentou esta noite o seu plano para “o dia seguinte” à guerra em Gaza para a aprovação do gabinete de segurança política, algo que evitava fazer até agora, apesar da pressão internacional e interna. Segundo o documento, os objetivos a curto prazo da operação continuam a ser a destruição das capacidades militares e das infraestruturas governamentais do Hamas e da Jihad Islâmica, o regresso dos raptados e a prevenção de uma ameaça proveniente da Faixa de Gaza ao longo do tempo. A médio prazo, de acordo com o plano de Netanyahu, Israel manterá a liberdade de ação na Faixa de Gaza, estabelecerá uma zona de segurança e agirá contra o contrabando na fronteira de Gaza com o Egipto. O Primeiro-Ministro disse que isto será feito em cooperação com o Egito e com a assistência dos EUA, tanto quanto possível, mas o Egipto já manifestou anteriormente oposição ao envio de forças israelenses para a sua fronteira com a Faixa de Gaza. De acordo com a proposta, Israel também terá controle de segurança lá.
Netanyahu também se referiu à gestão civil na Faixa e, de acordo com a sua proposta, a gestão civil e a responsabilidade pela ordem pública na Faixa “serão baseadas em funcionários locais com experiência de gestão. Esses funcionários locais não serão identificados com países ou entidades” que apoiam o terrorismo e não receberão salário deles.” Além disso, segundo ele, Israel trabalhará para substituir a UNRWA, cujos funcionários estiveram envolvidos no massacre de 7 de Outubro, por outras agências de ajuda internacionais. O Primeiro-Ministro acrescentou que “a restauração da Faixa de Gaza só será possível após a conclusão da desmilitarização e o início do processo de desradicalização. Os planos de reconstrução serão executados com o financiamento e a liderança de países aceitáveis para Israel.”
Uma pessoa morreu e oito ficaram feridas, duas delas gravemente, num ataque a tiros perto do posto de controle de A-Zaim, na estrada Ma’ale Adumim-Jerusalém. O estado de mais três feridos é moderado e outros três são leves. Uma investigação preliminar mostra que três terroristas chegaram ao posto de controlo num veículo com placa de identificação palestina e depois abriram fogo com armas automáticas contra carros que estavam parados no trânsito. Dois deles foram baleados por forças de segurança e civis que saíram de seus veículos armados. Um dos terroristas foi morto e o outro foi baleado. O terceiro terrorista tentou fugir do local e também foi baleado. Cinco dos feridos foram evacuados para o Hospital Shaare Zedek em Jerusalém e outro ferido foi evacuado para o Hospital Hadassah Mount Scopus.
A polícia estima que o ataque a tiros perto de Ama Adumim foi planejado com muita antecedência. Os três terroristas chegaram ao local em dois veículos e dispararam armas automáticas contra carros que estavam parados no trânsito. Segundo uma fonte da organização, os terroristas usaram armas automáticas, incluindo rifles M-16 e Carlo, e uma granada e outros cartuchos foram encontrados no carro de um deles. Uma investigação preliminar mostra que as forças de segurança não tinham informações prévias sobre os envolvidos no ataque e que aparentemente dois dos terroristas são irmãos da região de Belém. Um alto funcionário de segurança afirmou que “de acordo com a quantidade de armas apreendidas dos terroristas, este incidente poderia ter terminado com um número muito maior de vítimas.
O porta-voz das FDI disse que dois mísseis antitanque foram disparados esta manhã do Líbano para o Vale de Hula. Um dos mísseis atingiu uma área aberta na área de Kiryat Shmona e o outro atingiu uma casa em Moshav Kfar Yuval. Não houve vítimas no local.
O ministro Benny Gantz dirigiu-se aos manifestantes em frente à sua casa em Rosh Ha’Ain, que apelam para promover eleições já. “Precisamos chegar às eleições da maneira mais rápida e acordada”, disse Gantz aos manifestantes. “Estamos em guerra, não sou a favor de que as ruas voltem a ser ocupadas como foi até 6 de outubro, não é adequado para a situação de guerra”. Quando lhe perguntaram por que razão tem medo de ir às eleições, respondeu: “Não tenho medo de ir às eleições… Ficaria feliz em ir às eleições, mas essa não é a questão, precisamos trazer os reféns para casa, isso é o mais importante. Há duas opções: ficar lá para lutar por isso ou sair de lá e isso não acontecerá.
Um míssil lançado da área do Mar Vermelho em direção a Eilat foi interceptado usando o sistema “Hetz”, anunciou a FDI. Segundo o exército, o míssil não chegou ao território israelense.
Um novo relatório de inteligência dos EUA estima que alguns funcionários da UNRWA participaram no ataque de 7 de Outubro, mas afirma que não é possível verificar a afirmação de Israel de que cerca de 10% dos funcionários da agência estão ligados ao Hamas ou a outras organizações terroristas, disseram as fontes. Num documento enviado ao Wall Street Journal, segundo o relatório, o Conselho Nacional de Inteligência dos EUA, que funciona sob a alçada do Gabinete da Administração de Inteligência Nacional (ODNI), concluiu a redação do relatório na semana passada e entregou-o à administração. O relatório mostra que a comunidade de inteligência dos EUA acredita que as alegações de Israel são críveis, mas não as confirmou na sua própria investigação independente. A Casa Branca e a Direção Nacional de Inteligência recusaram-se a comentar o relatório.