por Gustavo Perez | 5 ago, 2022 | Brasil , Literatura , Poesia
A plateia está em silêncio
O Palco está mais uma vez no escuro
Apagaram-se as luzes
Não se escuta mais a voz do narrador da história,
Na poltrona vazia
Não há mais anedotas, gargalhadas ou aplausos
Apenas uma lágrima amarga
Saudade das nossas conversas à meia noite
Pois, o seu sofá está agora vazio,
Uma tristeza com sabor de saudade
Misturado a alegria das nossas boas recordações
Invade o Brasil
Um beijo do gordo
E um muito obrigado!!!
Ao poeta dos sorrisos noturnos Jô Soares.
por Gustavo Perez | 19 jun, 2022 | Poesia
Paçoca, pipoca e cocada;
Criança peralta, moça bonita e catraca;
A fumaça que abate os pobres pulmões
Invade o ar
Como estes perfumes de moça.
Pessoas afadigadas entram e saem
Em grandes caixotes de metal
Com seus corpos cambaleantes
E ossos cansados,
Amontoa-se todos nestes caixotes motorizados
Umas chegam de muito longe
Outras não vão a lugar nenhum
Neste vaivém do terminal urbano
O homem da cocada passa gentilmente
Oferecendo os seus doces
Para os paladares amargos dos passageiros
Cada qual ao seu modo diz não
E talvez sim,
Cada qual carregando seus sentimentos
Quem saiba segredos, sonhos,
E talvez sorrisos disfarçados.
por Gustavo Perez | 1 fev, 2022 | Poesia
Carlos Drummond de Andrade na sala de seu apartamento em 1982, prestes a completar 80 anos Foto: Rogério Reis / Tyba / Rogério Reis / Tyba
No son palabras, el dolor o grito
O cansancio,
¡Que traigo conmigo en mi pecho!
Lo que me trae, lo que traigo,
¡Es el sentimiento del mundo!
Hay sonrisas y abrazos,
Más traigo sólo la sensación del mundo,
Tampoco son las noticias de las guerras en el este…
¡¡No!!
deseos de la revolución
o la poesía de Drummond,
Hay gritos a medianoche o al mediodía de la humanidad….
Más, lo que traigo conmigo en mi pecho,
Es sólo el sentimiento del mundo
Hay CDs o viejos libros polvorientos en el estante…
Lo que traigo,
¡No! ¡No es una dolor tardia!
Tampoco se trata de una flor para mi amor
¿Lo qué llevo conmigo en mi pecho? ¿Lo que llevo en mis manos?
Es sólo la sensación del mundo
À Carlos Drummond de Andrade, inspirado no poema “Sentimento do Mundo” .