A deputada Merav Ben Ari (Yesh Atid) disse hoje que o ministro da Justiça, Yariv Levin, sugeriu que os membros do Partio Yesh Atid se juntassem ao governo, mas seu partido se recusa a sentar-se ao lado das facções religiosas sionistas extremistas. Segundo ela, em uma reunião da qual participou, Levin sugeriu que o Yesh Atid recebesse os ministérios que atualmente possuem os Ministros Itamar Ben Gvir e Bezalel Smotrich, mas ela respondeu a ele que “Não há chance de Lapid ocupar o governo com Ben Gvir e Smotrich, mesmo que ele seja o Ministro de Proteção Ambiental na minha opinião.” Ben Ari acrescentou que “a saída deles (Ben Gvir e Smotrich) do governo é a primeira coisa que precisa ser feita para que haja algum tipo de unidade ou cura da sociedade israelense . É importante para mim deixar isso claro: surgem propostas o tempo todo, inclusive essa proposta que chegou, e enquanto estiverem no governo não há o que falar.”
Ontem, as FDI atacaram alvos do Hamas, edifícios militares e muitos terroristas em toda a Faixa de Gaza. Entre outras coisas, um lançador de mísseis de longo alcance foi destruído no oeste de Khan Yunis.
O jornalista Thomas Friedman, em artigo publicado no New York Times, apela ao governo americano para que adote o que chama de “Doutrina Biden” para o Oriente Médio, que consiste em três canais principais de ação: o primeiro, uma abordagem firme e agressiva dos Estados Unidos contra o Irã, incluindo uma resposta militar contra os seus representantes na região. O segundo, uma iniciativa diplomática que incluiria “certo reconhecimento americano” de um Estado palestino desmilitarizado na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, que se tornaria pleno reconhecimento assim que os palestinos estabeleçam instituições eficazes, mas que não seriam capazes de ameaçar Israel. Friedman enfatiza neste contexto que funcionários do governo discutiram com especialistas possíveis formas de reconhecimento americano a um Estado Palestino. O terceiro canal é uma extensa rede de segurança aliança entre os EUA e a Arábia Saudita, que incluirá a normalização entre este último e Israel e na condição de Israel concordar com o processo qu3e conduza ao estabelecimento de um Estado Palestino desmilitarizado.
Cerca de sessenta cidadãos norte-americanos cujos familiares foram assassinados, feridos ou raptados no ataque do Hamas, no dia 7 de Outubro, processam o Irã para obter uma indemnização no valor de um bilão de dólares pela ajuda que prestou à organização terrorista. A ação apresentada esta noite no tribunal federal de Washington detalha o apoio que o Irã tem dado ao longo dos anos ao Hamas e à Jihad Islâmica, que incluiu a transferência de dezenas de milhões de dólares por ano, juntamente com o fornecimento de foguetes e armas às organizações terroristas. De acordo com o processo, antes do massacre de 7 de outubro, havia reuniões regulares entre as forças militares iranianas e membros do Hamas, da Jihad Islâmica e do Hezbollah, durante as quais Teerã deu luz verde para um ataque no entorno de Gaza.
O Comando Central do Exército dos EUA (CENTCOM) anunciou que conduziu uma série de ataques no Iêmen nos quais foram atingidos um posto de controle e dez UAVs prontos para lançamento. Também foi relatado que um navio da Marinha dos EUA interceptou um míssil balístico contra navios lançados pelos Houthis na área do Golfo de Aden, bem como três drones.