As IDF anunciaram que dois combatentes da brigada de paraquedistas foram mortos ontem numa operação no norte da Faixa de Gaza.

Na sede das famílias dos sequestrados foi anunciado progressos significativos nas negociações com o Hamas rumo a um acordo de libertação, mas esclareceram que o processo poderá durar vários dias.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da China, da Arábia Saudita e da Autoridade Palestiniana reuniram-se em Pequim e apelaram a um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Ontem, o porta-voz das FDI publicou documentação de sequestrados no hospital Shifa, em Gaza, em 7 de outubro, e disse que um relatório patológico e informações de inteligência refutam as alegações do Hamas de que a soldada Marciano foi morta em um ataque das FDI.

O membro do Bureau Político do Hamas, Aizat Arshak, negou os relatos de um cessar-fogo que será aplicado hoje às 11h, em favor de um acordo de libertação de reféns.

Uma fonte presente nas negociações com o Hamas disse ao “Haaretz” que a organização manifestou nos últimos dias a vontade, em princípio, de aumentar o número de sequestrados que está disposta a libertar. Segundo ele, o número de sequestrados que serão libertados e a sua identidade são assuntos que ainda não foram acordados e as negociações sobre eles continuam. “Os contatos indiretos entre Israel e o Hamas já ruíram duas vezes, quando se estimava que o acordo poderia ser concluído. Precisamos de mais paciência”, acrescentou.

A administração responsável pelas travessias na Faixa de Gaza, anunciou que 40 camiões de ajuda deverão entrar nas próximas horas pela passagem de Rafah. Segundo o anúncio, os caminhões transportam equipamentos destinados à implantação de um hospital de campanha enviados pelos Emirados Árabes Unidos.

Jatos de combate, sob a orientação da inteligência das Forças de Defesa de Israel e do Shin Bet, atacaram e mataram três comandantes de companhia do Hamas no norte da Faixa de Gaza – foi o que disseram as IDF e o Shin Bet. Ao mesmo tempo, uma aeronave matou um esquadrão terrorista e destruiu um armazém de armas onde estavam escondidos.

“No cruzamento de Netzer, uma voz pelo alto-falante nos instruiu, em árabe fluente, a passar por uma cabana, similar às que costumam existir nos campos de refugiados. Éramos várias centenas marchando em direção ao sul. Algumas pessoas levantaram as mãos, outras carregavam uma bandeira branca e a agitavam, temerosas de mover a cabeça para qualquer lado ou de parar. Esta humilhação imposta aos mais velhos foi uma das experiências mais difíceis desta guerra”, conforme relatado por Maisaa (pseudônimo) em uma ligação telefônica de um local seguro fora da Faixa de Gaza, aonde chegou no fim de semana.