A marcha das famílias sequestradas chegará hoje à casa da família da soldada Noa Marciano, falecida no cativeiro do Hamas em Gaza. As famílias partiram ontem da praça do Museu de Tel Aviv em direção ao Kiryat Havrat, em Jerusalém, onde deverão chegar no sábado. Hoje, ao meio-dia, os manifestantes chegarão a Modi’in e deixarão a praça da prefeitura para confortar os enlutados na casa da família Marciano, na cidade. Depois seguirão em direção a Latrun, onde realizarão um comício às 19h.

As forças de segurança alemãs invadiram 54 centros em sete estados regionais associados ao “Centro Islâmico de Hamburgo” (IZH), um órgão suspeito de apoiar o Hezbollah – disse o Ministério do Interior em Berlim. O anúncio afirma que o Centro Islâmico estava há muito tempo sob vigilância prolongada dos serviços de inteligência alemães e que as suas atividades visavam difundir a “ideia revolucionária” do Líder Supremo iraniano. Segundo o Ministério do Interior alemão, o Centro Islâmico gere uma mesquita em Hamburgo, mas tem uma influência de longo alcance e pode até ter controle total sobre várias outras mesquitas e organizações que promovem “uma clara atitude anti-semita e anti-Israel”.

Três terroristas abriram fogo contra soldados e policiais no posto de controle do túnel ao sul de Jerusalém ferindo seis pessoas, uma delas gravemente. Os três foram mortos a tiros pelas forças que estavam no local. A polícia disse que os terroristas chegaram ao posto de controle em um carro vindo da Cisjordânia. A polícia estima que pretendiam realizar um ataque dentro de Jerusalém e abriram fogo no posto de controle depois de terem sido separados para um exame minucioso.

Elon Musk disse esta noite que concorda com a afirmação antissemita de que os judeus alimentam o ódio contra os brancos. Em resposta a uma publicação na sua rede social X (antigo Twitter), na qual um usuário afirmou que “as comunidades judaicas alimentam o mesmo ódio dialético contra os brancos, que querem que as pessoas previnam contra eles”, Musk respondeu: “Você disse a verdade.”

Esta noite, as FDI atacaram uma das casas usadas pelo chefe do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh, no campo de refugiados de al-Shati, no norte da Faixa de Gaza. Segundo o comunicado do exército, a casa – que estava vazia de moradores – foi usado como base terrorista e ponto de encontro de altos funcionários do Hamas.

Também foi relatado que uma força das IDF operando no campo de refugiados, localizou e destruiu um estoque de armas da força naval do Hamas. Outra força operando na área atacou terroristas do Hamas e localizou armas adicionais, incluindo cintos explosivos e mísseis RPG.

A entrada de forças das FDI no Hospital Shifa, em Gaza, ontem, expressa um dos movimentos dramáticos da guerra contra o Hamas, desde que a operação terrestre das FDI no norte da Faixa de Gaza começou no final de outubro. Israel arriscou uma medida complexa, ao mesmo tempo que aumentava a fricção com o núcleo das formações do Hamas nas profundezas da Cidade de Gaza. Esta medida tem objetivos específicos – expor a utilização de instalações médicas pelo Hamas para fins militares, juntamente com a procura de informações sobre os reféns, além, é claro, de ter uma importância simbólica.