O discurso do secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, ontem (sexta-feira) durou cerca de uma hora e meia, foi cheio de retóricas, mas sua essência pode ser resumida em uma declaração explícita: o Hezbollah não assumirá a liderança na frente contra Israel e o Líbano não será destruído por causa da Faixa de Gaza.

Um membro sênior da administração Biden disse que o Hamas tentou “contrabandear” membros do Hamas para o Egito através da passagem de Rafah em ambulâncias. As IDF anunciaram ontem que atacaram uma ambulância usada por agentes do Hamas, e o Ministério da Saúde em Gaza controlada pelo Hamas relatou 13 mortos e 26 feridos no ataque.

O Diretor Geral da Organização Mundial da Saúde, Theodore Adhanom Ghebre-Yessos, disse sobre o ataque à ambulância na Cidade de Gaza que está “chocado com os relatos do ataque às ambulâncias que transportavam pacientes para o hospital em Gaza, que causou mortes, feridos e danos.

Os ministérios dos Negócios Estrangeiros do Egipto e da Jordânia afirmaram que os países árabes transmitirão hoje uma posição unificada ao secretário de Estado americano, Anthony Blinken, segundo a qual Israel deve parar imediatamente os seus ataques na Faixa de Gaza. Blinken se reunirá hoje em Amã com os ministros das Relações Exteriores da Jordânia, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar. A Jordânia disse que o secretário-geral da OLP, Hussein al-Sheikh, também participará.

As IDF afirmaram que durante o dia de ontem combatentes operaram no norte da Faixa de Gaza, eliminando terroristas e destruindo infraestruturas do Hamas. Também foi dito que a infantaria e os combatentes sob o comando da 460ª Brigada Blindada encontraram poços de túneis que foram usados ​​para terrorismo e guardavam armas do Hamas.

Israel e Ucrânia estão mantendo conversações antes de uma possível visita do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a Israel na próxima semana, disseram fontes diplomáticas de ambos os países ao Haaretz.

O Partido dos Trabalhadores Brasileiro afirma que Israel não permite que 34 cidadãos brasileiros deixem a Faixa de Gaza. Segundo o partido no poder no Brasil, os cidadãos brasileiros que aguardavam autorização para sair da Faixa de Gaza pela passagem de Rafah não foram incluídos na lista aprovada por Israel, apesar dos esforços diplomáticos para incluí-los.

A porta voz das famílias dos sequestrados e desaparecidos anunciou que as famílias vão acampar na entrada da base de Kirya, em Tel Aviv, começando à noite passada até o retorno de seus familiares a Israel.