Ontem Israel abriu um segundo duto de fornecimento de água para a Faixa de Gaza, o segundo em número desde o início da guerra. A decisão foi tomada na sequência da crise hídrica em Gaza e pretendia conceder a Israel crédito internacional para a continuação da operação no norte da Faixa de Gaza.

As forças do exército neutralizaram dezenas de terroristas na Faixa de Gaza esta noite em várias batalhas, anunciou o porta-voz das FDI. Também foi relatado que no último dia, cerca de 600 alvos na Faixa de Gaza foram atacados, incluindo depósitos de munições e posições antitanque.

De acordo com o exército, num dos incidentes, um avião da Força Aérea atacou uma central do Hamas em um prédio com mais de 20 terroristas no seu interior. Em outro incidente um caça a jato atacou terroristas armados que se posicionavam para lançar um míssil antitanque na área da Universidade Azhar.

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamela Harris, referiu-se à guerra em Israel em entrevista transmitida esta noite no programa 60 Minutes da rede americana CBS. Numa entrevista filmada na semana passada, Harris disse que os EUA não têm intenção de enviar combatentes para Israel ou Gaza. Ela também disse que o seu país não diz a Israel o que fazer, mas fornece aconselhamento, equipamento e assistência diplomática a Israel.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, referiu-se às manifestações em que os participantes celebraram o ataque do Hamas em 7 de outubro, e condenou o fenômeno. Ao jornal alemão “Bild”, Von der Leyen explicou que “as nossas sociedades democráticas são a grande força da Europa, mas a abertura também as torna vulneráveis”. Por isso, acrescentou: “Devemos combater isto desde o início, onde quer que apareça o ódio contra aqueles que pensam diferente, quer aconteça na Internet ou nas ruas. Incentivar o terrorismo, o antissemitismo ou a violência contra as minorias é vil e não tem lugar na Europa.

Sessenta pessoas foram detidas depois que centenas de manifestantes anti-Israel invadiram um aeroporto na região predominantemente muçulmana do Daguestão, na Rússia, no domingo, informou a agência de notícias RIA na segunda-feira, citando investigadores locais. A RIA disse que a identidade de 150 dos que chamou de manifestantes mais ativos foi identificada. Ele disse que nove policiais ficaram feridos no incidente, dois dos quais estavam sendo tratados no hospital. Os manifestantes invadiram no domingo o aeroporto, onde acabava de chegar um avião vindo de Israel, obrigando as forças de segurança a fechar o aeroporto e a retirar os manifestantes.