Existe uma forma de terminar com a guerra em curso imediatamente. Basta o Hamas capitular, cessar o lançamento de foguetes contra Israel, depor as armas e libertar os reféns. Isto é o que qualquer líder responsável de qualquer nação faria diante do sofrimento que está sendo imposto ao povo.

Numa situação teórica como esta, a liderança do Hamas poderia pedir um salvo-conduto para deixarem a Gaza a partirem para um país que os aceite receber. Esta proposta seria, provavelmente, aceita por Israel.

Infelizmente a guerra prossegue e não haverá um cessar-fogo tão cedo, não importam quantas manifestações sejam realizadas mundo afora, abaixo-assinados e resoluções da ONU. Na atual situação, Israel vai cumprir com seu objetivo de acabar com  poder do Hamas em Gaza e libertar os reféns, custe o que custar.

O Hamas se preparou para esta guerra. Está bem armado, possui estoques de mantimentos e combustível para as suas forças armazenados em túneis especialmente construídos para esta finalidade. Se trata de mal uso da ajuda humanitária recebida durante anos. Dinheiro que poderia ter sido destinado a melhorar a vida do povo.

Os centros de ajuda dirigidos pela ONU pedem combustível. Israel nega a entrada em Gaza e pede que o pedido seja dirigido ao Hamas que dispõe de combustível de sobra para uso militar, inclusive confiscado da ONU.

Israel mostrou ontem anoite que abaixo do principal hospital de Gaza, o Shifa, existe toda uma estrutura subterrânea utilizada pelo Hamas. O grupo segue utilizando a população como escudo humano para suas operações, o que explica tentarem impedir a saída da população da cidade de Gaza para o sul.

Foguetes são disparados desde escolas, centros culturais, mesquitas de dentro de bairros populosos. Não existe a menor importância com a vida do povo.

Continuamos sendo bombardeados diariamente com barragens de foguetes. Todos são dirigidos as cidades de Israel com a finalidade de matar civis. Não existe um único foguete que tenha sido disparado contra alvos militares. Graças aos meios de proteção antiaéreos, a quase totalidade dos foguetes é derrubada, o que não impede que alguns atinjam as cidades causando vítimas.

Quase a totalidade da população de Israel tem total proteção em solo. Se não na própria residência, nas proximidades dela. A proteção aérea não é hermética e por isso a proteção em solo é tão importante.

As forças armadas já se encontram no norte de Gaza. Em 12 horas foram eliminados o comandante da Força Aérea e Naval do Hamas. Ambos participaram do massacre de civis em 7 de outubro. Nenhum soldado de Israel foi ferido.

Em pouco tempo a intensidade da operação vai subir. Já existem relatos de que o bombardeio de ontem anoite contra 120 alvos abaixo da terra foi o de maior magnitude até agora. Fala-se de que não existe mais sinal de Internet, ou de celular em Gaza.

A ajuda humanitária continua entrando no sul do território onde se encontra a população que se refugiou da guerra a pedido de Israel. Estão recebendo água, comida e remédios.

Este é o cenário, a cada dia Israel dá mais uma volta no parafuso.