E nesse breve silêncio de minhas mãos

Busquei qualquer folha em branco

Em que eu pudesse expressar-me

Mas o branco mostrou-se tão vazio

Era preciso mais…

Então, percebi que necessitava do teu corpo

De poeta para poeta

Transpondo continentes

Rompendo qualquer barreira

E nas linhas de tua anatomia

Em verso ou prosa

Falarei de uma cama

Que nunca será fria

E entre sonhos, delírios e desejos

Escreverei em ti, a minha poesia.