Voou como um pássaro
Naquela manhã de abril
Num tempo de restrições
Ela encontrou a liberdade
E não se deixou prender naquela cidade
Onde os sonhos sucumbem
E os sorrisos são esmagados,
Quando as dores transpassam os corações.
Mas, antes de voar, ela cantou sua fé
Também cantou o amor em forma de fado
E fez do fado um hino ao amor
Sobreviveu á sua dor
Fez do amor próprio, ferramenta de resistência
Ela era apenas um arquétipo do passado
Mas sempre soube sorrir
Apesar dos dias estarem nublados!
E naquela manhã de abril…
Ela partiu, voando como um pássaro.