Estamos entrando no dia da Lembrança do Holocausto, uma das maiores tragédias humanas conhecidas. Um genocídio que recebeu um nome específico para determinar um acontecimento inimaginável. Os nazistas criaram uma indústria de morte cuja organização e determinação, ceifou a vida de 6 milhões de judeus.

Nunca esquecer, e nunca perdoar. Estes dois mantras são repetidos por todos os que sobreviveram e por seus descendentes. Para se ter uma dimensão do que ocorreu, somente no ano passado o número de judeus no mundo se igualou ao número existente antes da Segunda Grande Guerra.

A tragédia humana do Holocausto é motivo de estudos antropológicos, sociológicos e existem milhares de livros sobre o assunto. Filmes, séries e tudo o mais que sirva para mostrar as novas gerações o que verdadeiramente aconteceu para que nunca mais voltasse a acontecer.

Infelizmente parece que os humanos não aprendem com seus erros. As guerras estão aí para mostrar do que somos capazes em termos de destruição e morte de civis. Não existe maneira de acabar com os conflitos e eles continuam pipocando mundo afora fazendo novas vítimas e aumentando o número de refugiados.

Se alguém quiser saber como foi possível que 6 milhões de pessoas fossem exterminadas por terem nascido judias, e achar que nenhum povo aceitaria uma coisa destas, saiba que aconteceu no país mais culto da Europa, na Alemanha. Hitler era um mané, um Zé ninguém. Sua pessoa em termos de importância social ou política, era zero. Os democratas achavam que ninguém com o mínimo de bom senso, aceitaria escutar o cara por mais de cinco minutos. Deu no que deu.

Bolsonaro não é diferente. Sua insignificância política é notória. Sua importância na sociedade era a mesma de uma ameba. O sujeito era uma caricatura de carne e osso. Usava de impropérios e disparates para se promover e dizia com todas as letras o que achava dos políticos, da democracia, das mulheres, dos gays, dos negros etc. Sua adoração a ditadura e a tortura são notórias. Deu no que deu.

O Brasil está nas mãos de um lunático inconsequente e os democratas se fazendo de sonsos achando que controlam o energúmeno. Sua maneira de lidar com a pandemia mundial do Covid-19 e motivo de apreensão no mundo civilizado, principalmente onde o vírus chegou com força e deixou milhares de mortos. Tirar este estrupício do poder é urgente e premente.

Todos estamos preocupados com a economia e o pleno emprego, mas mais preocupados ainda em salvar vidas. Não há dinheiro que pague uma vida humana. O vírus vai ser enfrentado pelos vivos e a economia será reconstruída pelos vivos. Precisamos preservar a vida a qualquer custo.

Ninguém esperava por um acontecimento desta magnitude. Ninguém estava preparado para isso. Não existem fórmulas prontas. Praticamente estamos enfrentando o Covid-19 na base do erro e do acerto. Medidas erradas são corrigidas e os acertos mantidos. Nem tudo que deu certo em um país, necessariamente dará certo em outros, no entanto é isso o que se deve fazer e uma das medidas que comprovadamente salvam vidas é o confinamento social.

No fim das contas este evento será um grande aprendizado para o que ainda está por vir. O Covid-20, 21 e assim por diante. Muitas lições serão tiradas do que estamos vivendo. Muita gente terá de explicar os erros cometidos e a falta de transparência. Temos sim vilões que vão enfrentar a justiça. Bolsonaro será um deles.

No dia da Lembrança do Holocausto, confesso que meu coração se enche de tristeza com tudo o que está acontecendo. Imagino que que para os sobreviventes, esta prova não era necessária e eles não precisavam passar por isso no estágio da vida em que chegaram. Lamentavelmente todos se encontram no grupo de maior risco pela idade avançada.

Minha mensagem neste dia é de que não se deixem enganar por soluções mirabolantes, por remédios e vacinas inexistentes. Não existe cura, não existe medicação e nem vacina ainda. Tudo isto vai chegar provavelmente no ano que vem.

Neste dia de memória as vítimas do Holocausto, vamos ascender mais uma vela pelas vítimas do Covid-19.