As FDI mataram cerca de 20 terroristas ontem em Khan Yunis e no centro da Faixa de Gaza. Em Khan Yunis, as forças da Brigada 646 e da Brigada de Comando encontraram muitas armas durante uma operação e descobriram poços de túneis. Forças do Nahal Brigada eliminaram dez terroristas em combates no centro da Faixa de Gaza.

Explosões danificaram um gasoduto de gás natural no sudoeste do Irã e um funcionário do governo alegou que se tratava de um “ato de sabotagem e terrorismo”. O gasoduto danificado estende-se por 1.270 km e vai das províncias de Chaharmhal e Bakhtiari até as cidades do norte do Irã, na costa do Mar Cáspio.

As negociações no Cairo sobre um novo acordo de reféns e um cessar-fogo nos combates na Faixa de Gaza foram prorrogadas por mais três dias, de acordo com um funcionário do governo egípcio a par das negociações. A fonte egípcia, entrevistada anonimamente pelo New York Times, disse que o rumo das negociações é positivo. Um funcionário da administração americana disse que nos três dias adicionais de negociações, funcionários de baixo escalão participarão para discutir um novo quadro para o acordo, que garantirá a libertação de um certo número de reféns e que os combates em Gaza vão parar por algumas semanas.

O chefe do Mossad, Dedi Barna, o chefe da CIA, William Burns, o primeiro-ministro do Qatar, Muhammad al-Thani, e o chefe da inteligência egípcia, Abbas Kamal, participaram nas conversações de ontem no Cairo. Ontem à noite a com o encerramento da cúpula o avião israelense deixou o Egipto.

A delegação israelense, chefiada pelo chefe do Mossad David Barnea, recebeu no último minuto permissão para ir à cúpula da praça no Cairo. As conversações, que começaram ontem e tinham como objetivo quebrar o impasse nas negociações sobre outro acordo de reféns, são lideradas do lado americano pelo chefe da CIA, William Burns, em nome do presidente Joe Biden. O primeiro-ministro do Catar e oficiais de inteligência do Egito e de Israel também participam ao seu lado. Mas o mandato com que os enviados israelenses chegaram é bastante limitado.

Em Israel, as exigências do Hamas, que não participa nas conversações, são definidas como inaceitáveis ​​e atualmente parece que o Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu, não deixou uma longa corda à delegação e parece que esta não está autorizada a conduzir negociações reais neste momento. O chefe do Centro de Prisioneiros de Guerra e Pessoas Desaparecidas das FDI, Major General Nitzan Alon, nem sequer foi ao Egito.

Uma delegação das famílias dos raptados partiu esta manhã para a Holanda para apresentar uma queixa contra os líderes do Hamas ao Tribunal Penal Internacional em Haia. Ofri Bibas, irmã do sequestrado Jordan Bibas, disse antes de embarcar no avião que há quatro meses a família não sabe o que aconteceu com sua cunhada Shiri e os filhos do casal Ariel e Kfir que foram sequestrados junto com seu irmão. “Duas crianças, uma ainda nenê e o seu irmão mais velho, que ainda não sabia que havia mal no mundo, e ambos os seus pais, são mantidos em cativeiro por uma organização terrorista  que assassinou, torturou e violou nosso povo”, disse Ofri Bibas.