A agência de notícias palestina Wafa informou esta manhã que um jovem de vinte e poucos anos foi morto em confrontos com as forças das FDI em Ramallah, e outras 14 pessoas ficaram feridas. Segundo o relatório, Hazem Katawi foi ferido nos confrontos que eclodiram na Praça Manara, no centro da cidade, e mais tarde foi declarado morto.

As FDI anunciaram que um oficial e dois reservistas foram mortos ontem em combates no Sul e no centro da Faixa de Gaza. No sul da Faixa de Gaza, o tenente Assaf Pinchas Tobul, 22 anos, natural de Kiryat Motzkin, combatente do 77º Batalhão do Corpo Blindado. No centro da Faixa de Gaza, Capitão (Rev.) Naria Zisak, 24 anos de Mashuat Yitzhak, comandante de um regimento blindado no 52º Batalhão do RS”n Dvir  e David Pima, 32 anos de Kfar Yona, subcomandante de batalhão do Corpo Blindado. Também foi relatado que um oficial e um soldado do 77º Batalhão do Corpo Blindado ficaram gravemente feridos na batalha no sul da Faixa de Gaza, e um soldado do 7107º Batalhão da Brigada Nahal ficou gravemente ferido na batalha no centro da Faixa de Gaza.

Dois cidadãos australianos, que podem ter sido agentes do Hezbollah, foram mortos num ataque israelita no Líbano, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Mark Dreyfus. Segundo o ministro, os dois cidadãos, Ibrahim e Ali Bazi, eram irmãos e foram mortos num ataque na aldeia de Bint Jebel, na terça-feira. Nele, a esposa de Ibrahim, Shurok Hamud, também foi morta. O Hezbollah afirmou que Ali era um lutador nas fileiras da organização, e os caixões dos três mortos foram cobertos com bandeiras do Hezbollah em seus funerais.

92 caminhões transportando ajuda humanitária e mercadorias cruzaram ontem a passagem de Rafah para a Faixa de Gaza, disse uma fonte egípcia à CNN. Segundo a fonte, 80 dos camiões continham ajuda humanitária, incluindo quatro que transportavam gás de cozinha, e 12 deles, mercadorias. Além disso, segundo a fonte, 264 titulares de cidadania estrangeira deixaram ontem a Faixa. Antes do início da guerra, uma média de 455 camiões transportando mercadorias entravam em Gaza todos os dias – segundo dados da ONU.

Autoridades egípcias disseram ao Wall Street Journal que receberam “ofertas” nos últimos dias. De Israel, do Hamas e de outras partes, de como resolver as disputas em torno da proposta egípcia que foi colocada na mesa de negociações. Segundo eles, levará tempo para preencher as lacunas. Segundo o relatório, os egípcios afirmam que nas negociações fechadas nenhuma das partes rejeitou a proposta egípcia, o que é um possível ponto de partida, no entanto, o ponto da discórdia é o envolvimento do Hamas no futuro governo palestino que será estabelecido após a guerra. Israel, que examinou a proposta esta semana, não concordará com o envolvimento do Hamas num tal governo.

O líder do Hamas, Yahya Sinwar, manteve o seu plano de atacar Israel em segredo de todos, exceto dois associados próximos, e até mesmo a liderança política do grupo residente fora de Gaza foi mantida no escuro.

De acordo com uma reportagem do Le Figaro, Hassan Nasrallah, foi informado do ataque do Hamas em 7 de outubro com meia hora de antecedência. Saleh al-Arouri, um alto funcionário do Hamas que reside em Beirute, foi informado do ataque pendente e transmitiu a informação ao líder do Hezbollah, que teria ficado irritado com o fato de o Irã não o ter notificado do plano do Hamas.

Le Figaro escreveu em sua publicação que o líder do Hamas, Yahya Sinwar, e o chefe da ala militar do grupo, Mohammed Deif, ficaram furiosos porque Nasrallah não usou toda a força do Hezbollah após o ataque ao sul de Israel e enviou uma carta furiosa nesse sentido. O chefe do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh, até voou para Teerã para instar o líder supremo Ali Khamenei a juntar-se à guerra, mas foi recusado.