Parem o mundo que eu quero descer! Eis que a venerada Assembleia Geral das Nações Unidas faz suas escolhas, como um adolescente que pinta o cabelo de azul só para irritar os pais. Ah, sim, a resolução foi aprovada, mas não sem um certo charme teatral.
Tudo muito lindo, todo mundo abraçando a causa palestina como se fosse o último filhote de panda do zoológico. Mas e as 1.400 almas israelenses perdidas para o terrorismo? Ah, esses são apenas detalhes, peças de um quebra-cabeça que ninguém quer montar.
Antes que alguém levante o dedo para perguntar sobre os palestinos inocentes, permita-me um esclarecimento. Esta guerra também é por eles. O Exército de Israel, que muitos pintam como o vilão da história, ainda é o mais ético de todos os exércitos do mundo. São os palestinos que também estão reféns do terrorismo do Hamas. Lembremos de outros momentos na história quando o mundo interveio para salvar populações oprimidas: a intervenção na Bósnia para acabar com o genocídio, ou a luta para depor Saddam Hussein no Iraque.
Então, falamos de vingança? Sim, vingança. Porque cada família que enterrou um ente querido quer mais do que um tweet de condolências. Quer o fim do grupo que transformou suas vidas em um pesadelo. O Hamas tem que ser mais do que derrotado; tem que ser erradicado, eliminado, apagado do mapa como um erro de cálculo, para que nenhum outro fanático tenha a ideia de seguir o mesmo caminho.
Ah, sim, não podemos esquecer a turma que nos trouxe a este fabuloso impasse. Benjamin Netanyahu e seu coro de extremistas estão fazendo uma performance digna de um roteiro mal escrito. Mas, veja bem, a hora do acerto de contas está chegando. Eles pagarão, oh se pagarão, mas no campo de batalha que mais os aterroriza: as urnas. A perda de poder será o seu epitáfio político, a ser lido e esquecido, como se fossem personagens secundários de uma novela ruim. E se a justiça tiver realmente olhos bem abertos, talvez encontrem um novo lar atrás das grades, onde poderão meditar sobre a série de desacertos que protagonizaram.
Então, enquanto você aí, caro leitor, pondera sobre qual lado dessa farsa merece seu aplauso ou sua vaia, lembre-se: há muito mais em jogo do que hashtags e discursos inflamados. Este é o mundo em que vivemos, um palco montado para uma peça sem ensaio. E o final ainda está para ser escrito. Eu, por minha parte, já guardei meu ingresso para o último ato. E você?