É surpreendente o apoio ao Hamas de judeus e outras minorias. É como se bois e vacas se manifestassem a favor da JBS, o maior frigorífico brasileiro. Ou uma passeata de galinhas a favor da rede de fast-food KFC. Negros a favor da KKK. Cristãos a favor do ISIS. Acho que não preciso desenhar.

A maneira como as minorias são tratadas pelo Hamas na Faixa de Gaza tem sido objeto de críticas por parte de organizações de direitos humanos. Minorias, como os cristãos, enfrentam desafios e restrições em sua liberdade religiosa e são uma minoria em uma sociedade predominantemente muçulmana.

O Hamas adotou interpretações conservadoras da lei islâmica em algumas áreas e implementou medidas que impõem restrições à liberdade das mulheres. Por exemplo, impôs diretrizes de vestimenta estrita e limitou a participação das mulheres em certos eventos públicos.

O Hamas tem uma abordagem repressiva em relação à homossexualidade e considera-a incompatível com os valores islâmicos. A homossexualidade é geralmente reprimida e vista como um tabu. Pessoas LGBT+ na Faixa de Gaza sofrem perseguição do regime.

O estatuto do Hamas, escrito em 1988, é um documento que define os objetivos e princípios do grupo. Em relação a Israel, o estatuto é claro: o Hamas se compromete com a destruição do Estado judeu.

O estatuto afirma que a Palestina histórica, incluindo o atual território de Israel, é terra islâmica e que o Estado de Israel é uma “invasão sionista”. O documento também afirma que o Hamas não aceitará qualquer solução de dois Estados para o conflito israelense-palestino.

O estatuto também é antissemita, atacando os judeus como povo. O documento afirma que os judeus são “infiéis” e que eles são responsáveis pelo sofrimento dos palestinos.

Em resumo, o estatuto do Hamas estabelece que o grupo se compromete com a destruição de Israel e com a erradicação do povo judeu.

Os principais pontos do estatuto do Hamas em relação a Israel  e aos judeus dizem:

  • A Palestina histórica é terra islâmica e o Estado de Israel é uma “invasão sionista”.
  • O Hamas não aceitará qualquer solução de dois Estados para o conflito israelense-palestino.
  • Os judeus são “infiéis” e eles são responsáveis pelo sofrimento dos palestinos.

Este conflito atual não é contra o povo palestino, é uma guerra entre a civilização e a barbárie. Nunca haverá uma solução pacífica que conclua o estabelecimento de um Estado Palestino enquanto existir um grupo terrorista fundamentalista islâmico ocupando o poder em parte deste futuro estado.

A segunda guerra mundial só chegou a fim com a Alemanha quando o regime nazista foi derrotado e pode surgir um novo governo no país. Não será diferente com o Hamas.

Está ocorrendo um aumento do discurso de ódio contra judeus nas redes sociais e na mídia. As vezes disfarçados como antissionistas, as vezes direcionados contra os judeus na forma clássica de antissemitismo.

As redes sociais e outras plataformas de mídia têm sido usadas para espalhar desinformação e propaganda sobre o conflito. Redes de notícias e blogueiros passaram a aceitar as informações divulgadas por um grupo terroristas como sendo dignas de credibilidade sem a necessidade de confirmação por fontes independentes.

A vista dos atuais acontecimentos, uma onda de antissemitismo está crescendo e pode se transformar em uma tsunami na medida em que ocorrer a invasão por terra estendendo o conflito por mais tempo.

Este antissemitismo é alimentado especialmente pela extrema esquerda que ultimamente tem se colocado ao lado de um país imperialista invasor como a Rússia, um regime de ditadura onde todo  poder está nas mãos de Putin.

Neste momento mais de 200 reféns raptados no fatídico sábado 7 de outubro, se encontram nas mãos do Hamas (alguns estão dispersos nas mãos de grupos tutelados por eles). Trata-se de bebês, crianças, jovens, mulheres, idosos, homens e soldados. Estima-se que cerca de 50 deles sejam estrangeiros. Até agora, 18 dias depois, 4 foram libertados.

Este tipo de comportamento aconteceu com outros grupos terroristas fundamentalistas islâmicos como o ISIS, Al-Qaeda e o Boko Haram. O Hamas não inventou o método de massacrar civis a sangue frio, apenas segue a mesma cartilha.

O Hamas prejudica a justa luta do povo palestino por seu estado. Aqueles que os apoiam são cúmplices de suas atrocidades e não contribuem em nada para uma solução final com um acordo de paz entre Israel e a Autoridade Palestina.