Israel e o Hamas, um grupo terrorista fundamentalista islâmico que governa a Faixa de Gaza, têm um histórico de conflitos violentos. Os dois lados têm lutado por décadas, e o conflito continua a ser um dos mais graves do Oriente Médio na atualidade.

Os principais conflitos entre Israel e o Hamas incluem:

  • Guerra de Gaza de 2008-2009: O conflito começou em dezembro de 2008, quando Israel lançou uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza em resposta a uma série de ataques do Hamas contra Israel. O conflito durou três semanas e resultou na morte de mais de 1.400 palestinos e 13 israelenses.
  • Conflito de Gaza de 2012: O conflito começou em novembro de 2012, quando Israel lançou uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza em resposta ao lançamento de foguetes do Hamas contra Israel. O conflito durou oito dias e resultou na morte de mais de 100 palestinos e seis israelenses.
  • Guerra de Gaza de 2014: O conflito começou em julho de 2014, quando Israel lançou uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza em resposta ao sequestro e assassinato de três adolescentes israelenses pelo Hamas. O conflito durou 51 dias e resultou na morte de mais de 2.100 palestinos e 72 israelenses.
  • Conflito de Gaza de 2021: O conflito começou em 10 de maio de 2021, quando Israel lançou uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza em resposta a uma série de ataques do Hamas contra Israel. O conflito durou 11 dias e resultou na morte de mais de 250 palestinos e 12 israelenses.

O que é comum em todos eles, assim como o atual, foram desencadeados por ataques do Hamas contra Israel.

Além desses conflitos, Israel e o Hamas têm travado uma guerra de desgaste constante, com ambos os lados trocando tiros e foguetes. O conflito tem um impacto devastador na população civil de Gaza, que sofre com a pobreza, a falta de infraestrutura e a violência constante. Da mesma maneira, a população israelense no entorno da Faixa de Gaza sofre com a insegurança resultante.

As causas do conflito entre Israel e o Hamas são complexas e envolvem uma série de fatores, incluindo:

  • O terrorismo: O Hamas é um grupo militante que defende a destruição de Israel. Israel acusa o Hamas de lançar ataques terroristas contra civis israelenses.
  • A ocupação israelense: Israel ocupa o território da Cisjordânia e mantém um bloqueio na Faixa de Gaza. Os palestinos acreditam que a ocupação e o bloqueio são uma violação de seus direitos humanos e uma barreira à paz.

A questão econômica talvez possa trazer luz a causa dos conflitos, ou ao menos explicar como o governo do Hamas não se preocupa com o desenvolvimento e prosperidade do território.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Faixa de Gaza e de Israel tem apresentado um comportamento divergente nos últimos anos. O PIB da Faixa de Gaza tem crescido a taxas lentas ou negativas, enquanto o PIB de Israel tem crescido a taxas mais altas.

Faixa de Gaza

O PIB da Faixa de Gaza cresceu a uma taxa média de 2,2% ao ano entre 2010 e 2022. Esse crescimento foi impulsionado pelo setor de serviços, que representa cerca de 70% da economia de Gaza. No entanto, o crescimento foi prejudicado pelo conflito israelense-palestino, que tem causado danos à infraestrutura e ao comércio.

Em 2022, o PIB da Faixa de Gaza foi estimado em US$ 2,2 bilhões. Esse valor é cerca de 20% menor do que o PIB de 2014, antes do início da Guerra de Gaza de 2014.

Israel

O PIB de Israel cresceu a uma taxa média de 3,2% ao ano entre 2010 e 2022. Esse crescimento foi impulsionado pelo setor de tecnologia, que representa cerca de 12% da economia israelense. O crescimento também foi beneficiado pela estabilidade política e pelo investimento estrangeiro.

Em 2022, o PIB de Israel foi estimado em US$ 488,5 bilhões. Esse valor é cerca de 25% maior do que o PIB de 2014.

Análise

A divergência no comportamento do PIB da Faixa de Gaza e de Israel pode ser explicada por uma série de fatores, incluindo:

  • O conflito israelense-palestino: O conflito tem causado danos à infraestrutura e ao comércio na Faixa de Gaza, o que tem prejudicado o crescimento econômico.
  • A ocupação israelense: A ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza limita o acesso dos palestinos a recursos e mercados, o que também tem prejudicado o crescimento econômico.
  • As políticas econômicas de Israel: As políticas econômicas de Israel, como a barreira de segurança na fronteira com a Cisjordânia, têm prejudicado o comércio com os palestinos.

O conflito israelense-palestino é um dos principais obstáculos ao crescimento econômico na Faixa de Gaza. O fim do conflito e a implementação de um acordo de paz entre Israel e os palestinos seriam necessários para impulsionar o crescimento econômico na Faixa de Gaza.

De acordo com dados do Banco Mundial, a Faixa de Gaza recebeu um total de US$ 12,5 bilhões em assistência externa entre 2010 e 2022. Esse valor inclui assistência humanitária, financeira e de desenvolvimento.

A assistência humanitária é destinada a atender às necessidades básicas da população, como alimentos, água, abrigo e assistência médica. A assistência financeira é destinada a apoiar o governo da Faixa de Gaza e a economia local. A assistência de desenvolvimento é destinada a promover o crescimento econômico e o desenvolvimento social.

A assistência externa tem sido essencial para a sobrevivência da população da Faixa de Gaza. O conflito israelense-palestino, a ocupação israelense e as políticas econômicas de Israel têm prejudicado o crescimento econômico na Faixa de Gaza, tornando a assistência externa essencial para atender às necessidades básicas da população.

A distribuição da assistência externa na Faixa de Gaza tem sido controversa. Alguns críticos afirmam que a assistência tem sido ineficiente e que não tem sido suficiente para atender às necessidades da população. Outros afirmam que a assistência tem sido usada para financiar o Hamas, o grupo militante que governa a Faixa de Gaza.

Apesar das controvérsias, a assistência externa tem sido um componente importante da economia da Faixa de Gaza. O fim do conflito israelense-palestino e a implementação de um acordo de paz entre Israel e os palestinos seriam necessários para reduzir a necessidade de assistência externa na Faixa de Gaza.

Aqui está um resumo da assistência externa recebida pela Faixa de Gaza entre 2010 e 2022:

  • Ano: 2010 | 2011 | 2012 | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | 2017 | 2018 | 2019 | 2020 | 2021 | 2022
  • Valor (em US$ bilhões): 1,3 | 1,2 | 1,1 | 1,0 | 1,1 | 1,2 | 1,3 | 1,4 | 1,5 | 1,6 | 1,7 | 2,1 | 2,2

O valor per capita da assistência externa recebida pela Faixa de Gaza entre 2010 e 2022 foi de US$ 1.500.

A Faixa de Gaza sofre com dois problemas crônicos: a falta de luz e de água, ambos racionados.

Em geral, o custo de uma usina elétrica pode variar de US$ 1 bilhão a US$ 10 bilhões, dependendo do tipo de usina. As usinas nucleares são as mais caras, com um custo médio de US$ 10 bilhões. As usinas de carvão são as mais baratas, com um custo médio de US$ 1 bilhão.

Considerando um custo médio de US$ 5 bilhões para uma usina elétrica, o custo de uma usina elétrica para abastecer uma população de 2,3 milhões de pessoas seria de aproximadamente US$ 11,5 bilhões.

Considerando um custo médio de US$ 5 bilhões para uma usina elétrica, o custo de uma usina elétrica para abastecer uma população de 2,3 milhões de pessoas seria de aproximadamente US$ 11,5 bilhões.

Em geral, o custo de uma usina de dessalinização pode variar de US$ 100 milhões a US$ 1 bilhão, dependendo do tipo de usina. As usinas de dessalinização por osmose reversa são as mais caras, com um custo médio de US$ 500 milhões. As usinas de dessalinização por evaporação são as mais baratas, com um custo médio de US$ 100 milhões.

Considerando um custo médio de US$ 300 milhões para uma usina de dessalinização, o custo de uma usina de dessalinização para abastecer uma população de 2,3 milhões de pessoas seria de aproximadamente US$ 700 milhões.

Em outras palavras, a ajuda externa teria sido suficiente para a construção de uma usina elétrica e uma estação de tratamento de água. Mas não existe interesse nisto.

O Hamas, usa a ajuda externa para fins militares. O grupo, claro, nega essas acusações, afirmando que a ajuda é usada para fins humanitários e de desenvolvimento. No caso, no enriquecimento da sua liderança que vive em grande pompa.

O governo israelense e os Estados Unidos acusam o Hamas de usar a ajuda externa para financiar a fabricação de foguetes e outros armamentos. Eles afirmam que o Hamas tem usado a ajuda para construir túneis e instalações militares na Faixa de Gaza.

O Hamas nega essas acusações, afirmando que a ajuda é usada para fins humanitários e de desenvolvimento. O grupo afirma que as acusações do Departamento de Estado são parte de uma campanha de difamação contra o Hamas.

O Hamas afirma ainda que a ajuda externa é usada para fornecer alimentos, água, abrigo e assistência médica à população da Faixa de Gaza. O grupo também afirma que a ajuda é usada para promover o desenvolvimento econômico e social na Faixa de Gaza.

É difícil determinar com precisão como o Hamas usa a ajuda externa. O grupo não divulga informações sobre sua contabilidade ou gastos. No entanto, existem evidências que sugerem que o Hamas usa a ajuda externa para fins militares.

O que poderia ser diferente se existisse interesse em um acordo de paz?

  1. Ajuda humanitária: Organizações internacionais e não-governamentais forneceriam assistência humanitária emergencial, como alimentos, água potável, cuidados de saúde e abrigo, para ajudar a população.
  2. Desenvolvimento de infraestrutura: Projetos de construção e reabilitação de infraestrutura, como estradas, escolas, hospitais e instalações de água e saneamento, seriam implementados para melhorar as condições de vida na Faixa de Gaza.
  3. Programas de emprego e treinamento: Iniciativas que visam criar oportunidades de emprego e fornecer treinamento profissional para os residentes locais, ajudando a melhorar a economia e o acesso ao mercado de trabalho.
  4. Educação e saúde: Projetos para fortalecer o sistema de educação e saúde na Faixa de Gaza, incluindo a construção e reabilitação de escolas e hospitais.
  5. Desbloqueio e integração regional com os demais países da região.

Sem o Hamas, uma outra Gaza é possível.