Às vezes o silêncio se faz urgente
Uma dose de introspecção para curar as feridas
O nervo exposto
E uma dor lancinante
Que dilacera a alma
Razão e emoção
Paradoxos que lutam entre si
Pelo domínio do momento
Sem qualquer equilíbrio
E não há chances para argumentos
Busco-te, mas já não estás
O solo firme é inóspito
A paixão traz o delírio da insensatez
E na solidão do meu quarto
Mergulho no mais profundo do meu ser
E já não sei se conseguirei outa vez emergir
Ou se me afogarei para sempre