É incrível como o tipo bolsonarista é espelho do seu “mito”: não tem nada de inteligente a dizer, é osmótico, assume-se como ignorante, cultua a violência, elogia ditaduras, e vê o mundo que esteja fora dessa sua coisa “miserável” como “comunista”. Ademais, demonstra uma falta de senso de civilidade, solidariedade e respeito pelo outro. Por exemplo, a insistência em não isolar-se neste momento de coronavírus é a mais expressiva demonstração de estupidez e desrespeito pelo próximo! Considerar que apenas “idosos” morrem disso (e isso não é problema), é perversidade e nazismo substancial!
O bolsonarista não é Cristão, Judeu, Muçulmano, de matriz Africana, Kardecista, Ateu etc. Ele nada sabe dos valores INTRÍNSECOS do Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, matriz Africana, Kardecista, Ateísmo… Ele repete isso, mas não é isso, pois apenas os valores ÉTICOS (dispenso os fundamentos teológicos ou ateológicos) de tais Culturas (Ateísmo também é uma cultura de resistência ao discurso teologizante) seria suficiente para criar um mundo são, alegre, solidário, proativo, criativo e de amor.
Amigos e Amigas, vejam os “empresários”, os “artistas”, os “filósofos”, os “políticos”, os “do povo”, os “juristas”, os “religiosos”, os “professores”, os “alunos” e outros “grupos” que falam em defesa de Bolsonaro. Vejam como se parecem, como são iguais. Podemos dizer que quase todos eles, e elas, têm a mesma cara: são rasos, falam em “deus” de modo doentio, não têm informações, são incultos, adoram “frases” (bíblicas ou não), odeiam o PT (mas, não fazem parte de qualquer agremiação política), odeiam (hoje!) o Dória, o Witzel (porque se afastaram do seu “capitão”), e a grande maioria é racista, anti-cotista, machista e sexualmente problemática.
Por fim, aqui dos Estados Unidos, tenho algo triste a informar sobre o Brasil. Esse país tem sido lembrado a toda hora nos Jornais e programas. Alguns ironizam-no; outros demonstram surpresa com a falta de civilidade, sobretudo, em relação ao combate e controle do coronavírus!
(Pietro Nardella-Dellova)