Existe um fato que situa o Brasil como um dos piores países do mundo hoje (quem fala isso não é um babaquinha que foge para a Flórida ou cospe no prato em que comeu, mas alguém que ama o Brasil e dedica anos de vida ao seu progresso e desenvolvimento). Tal fato não tem a ver com ideologias políticas, econômicas ou teses religiosas. Tudo isso tem algo de bom, ao menos para um bom debate.
O fato é que Jair Bolsonaro, que detém o Mandato Presidencial, conquistado, sim, democraticamente (no jogo democrático e em eleições legítimas), embora tenha um histórico asqueroso de vida familiar, militar e parlamentar, não reúne condições objetivas para presidir (que entre outras atribuições pressupõe a de união nacional).
Jair Bolsonaro cometeu inúmeros crimes de responsabilidade, já provados, e, tudo indica, tem algum grau acentuado de demência. Poderia ser interditado por demência, mas esse caminho exige perícia. Não seria fácil. Pode ser afastado pelo Impeachment. Esse é o caminho mais seguro.
E a pergunta é: por que afastar, pelo Impeachment, o Presidente Jair Bolsonaro? Resposta simples. Porque ele cometeu crimes de responsabilidade, e o país precisa enfrentar problemas econômicos, jurídicos, de segurança pública e, agora, de saúde pública. Jair Bolsonaro não está preparado para nada disso, aliás, é um obstáculo a qualquer ação, incluindo a dos governadores. Ademais, seus Ministros, especialmente, Moro e Guedes, já demonstraram incapacidade completa para os cargos que ocupam.
Falar em interdição é mosca branca. Falar em cassação é estupidez de quem delira. Impeachment é o caminho jurídico e político para reabilitar o país e reinserí-lo entre as grandes nações.
(Pietro Nardella-Dellova)